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Fartura Flame e MC Believe se destacam em show pop e funk na periferia

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O rapper Fartura Flame se apresentou no show de encerramento das oficinas do projeto Incubadora Outros Nativos. A programação mostrou a qualidade do trabalho do compositor e cantor da periferia de Belém. Também obteve consideravel destaque a cantora e compositora MC Believe, que antes era conhecida como Brenda Believe mas está em transição de gênero.

O projeto Incubadora de Cidadania é um projeto executado pela Associação Sociocultural Outros Nativos co pratocínio da empresa Suzano e ofertou duas oficinas para adolescentes dos bairros da Sacramenta e do Barreira. Uma das oficinas foi a de Danças Populares Paraenses, ministrada pela professora e dançarina profissional Taynara Garcia, premiada pela Funarte.

Já a oficina de capoeira foi ministrada pelo Mestre Leonardo Araújo, também conhecido no meio da capoeira como Mestre Diabinho. Ele desenvolve há anos um trabalho com crianças e adolescentes do bairro da Sacramenta, mas estava parado por falta de apoio. “Graças ao trabalho da Associação Outros Nativos nós conseguimos reestruturar o grupo de capoeira”, afirmou.

Fartura Flame se destacou pela qualidade de sua música. A faixa “Danielly”, que foi lançada ano passado no single “No Calor de Belém”, pelo selo Ukauka Records, é um funk gostoso com uma letra irreverente que conta história de amor que aconteu na ilha de Cotijuba. O funk tem suingue e vai ganhar videoclipe em breve prometendo ser uma das sensações do verão esse ano.

Por sua vez, a MC Believe arrasou, mesmo sem seus dançarinos. A cantora apresentou seu ponto alto com as canções “Não Vou me Iludir”, um funk com um swuing bem paraense, e com “Não Sou Mais Sua”, um arrocha misturado com brega que é uma das melhores canções compostas nesse gênero nos últimos anos no Pará.

O show de encerramento foi testemunhado por mim e contou ainda com apresentações da banda Nicobates e Os Amadores e o cantor Álvaro Jr. O evento ocorreu no dia 9 de fevereiro na quadra poliesportiva da Escola Estadual Esther Bandeira Gomes, no bairro da Sacramenta.

 

Por Elielton Alves Amador

 

 

 

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